Mudanças na sua alimentação podem aumentar até 13 anos de vida.
- apicefw
- 11 de abr. de 2022
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A revista PLOS Medicine publicou uma pesquisa com simulações de mudanças na alimentação, substituindo uma “dieta típica ocidental”, concentrada em carne vermelha e alimentos processados, por uma “dieta otimizada”, com menos carne vermelha e itens processados e mais frutas, vegetais, legumes, grãos integrais e frutos secos.
Os resultados indicam um aumento significativo na longevidade para pessoas de todas as idades. Se uma mulher começasse a comer de forma ideal aos 20 anos, poderia aumentar sua expectativa de vida em pouco mais de 10 anos e um homem que aderisse à dieta mais saudável a partir dos 20 anos, poderia somar 13 anos à sua vida. Concentrar-se em uma dieta mais saudável também pode prolongar a vida dos adultos mais velhos, segundo o estudo. A partir dos 60 anos, uma mulher ainda pode aumentar sua expectativa de vida em 8 anos, enquanto os homens podem aumentar quase 9 anos às suas vidas. Mesmo pessoas com 80 anos podem se beneficiar e ganhar até 4 anos de vida a mais com um estilo mais saudável de alimentação.
“A noção de que melhorar a qualidade da dieta reduziria o risco de doenças crônicas e morte prematura está estabelecida há muito tempo e é lógico que menos doenças crônicas e mortes prematuras significam mais expectativa de vida”, disse David Katz, especialista em prevenção e medicina de estilo de vida e nutrição.
Katz, presidente e fundador da organização sem fins lucrativos True Health Initiative, publica pesquisas sobre como usar alimentos como medicina preventiva. Ele acredita que a dieta utilizada na pesquisa “é apenas muito melhor do que a típica”, acrescentando que pode ser muito melhorada e trazer ainda mais benefícios.
Pesquisadores da Noruega também usaram dados existentes do estudo Global Burden of Disease, um banco de dados de mais de 200 países e territórios ao redor do mundo, para modelar o impacto futuro da mudança de dieta de uma pessoa. Os maiores ganhos em longevidade foram encontrados no consumo de mais leguminosas, que incluem feijão, ervilha e lentilha; grãos integrais, que são a semente inteira de uma planta, e frutos secos, como nozes, amêndoas e pistaches, segundo o estudo.

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